quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tratamento para ANOREXIA.

Na verdade ser modelo é o sonho de menina de muitas garotas, porém quando chegam lá e estão acima do peso padrão tem de se submeter às regras do jogo e quando não conseguem se manter com um cardápio regime elas apelam para o tão conhecido expediente do comer e logo depois provocar vômitos de tal modo que o organismo se acostuma e isso passa a acontecer espontaneamente e aí temos um quadro de anorexia e bulimia. Está instalada a doença e daí saber como tratar anorexia não é uma tarefa fácil, pois paralelo a isso acontece o fato de que a pessoa por mais que emagreça sempre se acha gorda e é então que a doença se complica, pois a pessoa continua a emagrecer sem parar e neste caso não basta somente saber como tratar anorexia é preciso se fazer acompanhar por um bom psicólogo.A verdade é que de nada adianta a fama a qualquer preço principalmente se este preço for a saúde e este parece ser o caso de muitas de nossas jovens modelos de tal forma que saber como tratar a anorexia se tornou um desafio que deve ser resolvido antes que outras vidas acabem se perdendo porém mais importante é conscientizar a juventude a esse respeito pois uma garota que sabe bem o que quer sabe que sem saúde não conseguirá chegar lugar nenhum. É muito importante saber de todas as implicações e riscos que a anorexia é capaz de levar alguém pois em geral acaba matando por ataque cardíaco por falta de potássio ou sódio.Mais do que saber como tratar a anorexia é preciso saber como evitar esse mal.Como deve ser realizado o tratamento para a Anorexia ?

COMO TRATAR-SE ?
O primeiro problema a ser enfrentado no tratamento da anorexia nervosa é a questão da necessidade da internação. Normalmente a paciente é levada a se tratar quando em condições físicas precaríssimas, aumentando os riscos de letalidade.
J. A. Flaherty, autor de "Psychotherapy and Bulimia Nervosa", estabelece os seguintes critérios para resolver a polêmica: é necessária a internação quando houver rápida perda de peso (maior do que 30% ao longo de seis meses), severa perda de energia e hipocalemia ou alterações eletrocardiográficas.

Outro autor, T. A. Cordás, propõe cinco principais categorias para o tratamento da Anorexia:
1. Tratamento em regime de hospitalização com a instalação de vigorosos cuidados de enfermagem e administração de dieta hipercalórica, mesmo contra a vontade da paciente, caso se faça necessário.
2. Técnicas comportamentais e cognitivas têm sido incorporadas em muitos programas atuais para anorexia. As técnicas mais empregadas são a exposição, a prevenção de resposta, a intenção paradoxal e a restruturação cognitiva.
3. Psicoterapia individual: uma abordagem psicoterápica mais ativa, incluindo aspectos educacionais e uma postura mais direta deve ser empregada, ao invés da psicoterapia clássica interpretativa.
4. Psicoterapia familar para indivíduos que ainda vivem em um núcleo familiar e cujos conflitos familiares sejam um importante fator principiante. Para pacientes casadas esse recurso é obrigatório pois são supostamente mais velhas, o que piora o prognóstico.
5. Psicofarmacoterapia.

QUAIS MEDICAMENTOS PODEM SER USADOS NO TRATAMENTO?
O primeiro medicamento usado foi a clorpromazina. Em 1992, 14 pacientes foram tratadas com doses diárias entre 20 e 200mg desse medicamento, das quais 4 tiveram melhora parcial e 10 total.
Antidepressivos têm sido largamente usados, tais como :
Amitriptina - Segundo Eckert (1986), melhora os sintomas depressivos mas não provoca aumento de peso.
Clorimipramina - Segundo Hoffman (1993) é uma droga pouco eficaz.
Maprotilina - Segundo Matarazzo (1992), tem sido usada pelo Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em associação com neuroléptico, mostrando-se bastante eficaz quando existe a presença de traços depressivos. Trazodona - É um antidepressivo inibidor da monoamino oxidase. De acordo com Hudson (1985), não obteve resposta terapêutica em 10 pacientes tratadas.
Fluoxetina - Kaye (1991), em uma amostragem de 31 pacientes obteve boa resposta em apenas 10 pacientes, com aumento do apetite, redução ou desaparecimento de sintomas obsessivos, depressivos ou ansiedade; em outro estudo com 160 pacientes realizado por Jacobsen (1992), 54 obtiveram algum ganho de peso e 34% apresentaram queixas na esfera sexual (diminuição da libido e/ou resposta sexual).
Hoffman (1993) advoga o uso da Ciproheptadina (hidrocloreto de ciproeptadina), um anti-histamínico e antagonista da serotonina, pois não tem efeitos colaterais dos antidepressivos tricíclicos (queda da pressão arterial e aumento da freqüência cardíaca) e preconiza seu uso principalmente em tratamentos de anoréxicas edemaciadas.

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